È evidente que, vem crescendo cada vez mais o estigma de descrença na mudança dos detentos no Brasil, país no qual está passando por uma crise trabalhista, dificultando ainda mais à adesão desses. Além disso, a falta de preparo dos presídios proporciona muitas vezes uma retomada à ilegalidade, situação essa que persiste desde muito tempo causando até mesmo um afastamento de amigos e parentes, dificulta a inclusão social desses cativos. Também é percebível, a falta de escolaridade e a vivência em locais conflagrados podem ocasionar a entrada na vida do crime, sendo esse um dos motivos no qual faz com que os contratadores tenham um preconceito em contratar ex-presidiários que vão voltar a residir nessas localidades. Outro fator fulminante para a exclusão social desses detidos é o fato de muitos serem analfabetos funcionais em um país com crise trabalhista. Bem como è notório, buscar dá uma cidadania aos presidiários torna-se cada vez mais complexo uma vez que além de fatores estruturais dos presídios, onde 42% segundo a Gazeta do povo voltam ao mundo do crime. Tem-se também um afastamento dos familiares e amigos desses presos, podendo ocasionar a problemas psicológicos como a depressão. Essas situações já foram relatadas em várias séries tal qual Todo Mundo Odeia o Chris, onde Malcon sai da prisão e tenta seguir sua vida, mas não consegue por ser ex-presidiário. Portanto, Mediante esse descompasso, é necessário que o Ministério da Educação (MEC) juntamente ao Ministério Público( MP) devem intensificar programas de ensino gratuito nas escolas de ensino médio para os ex-detentos, com o intuito de capacita-los melhor para o mercado de trabalho. Conforme o Padre Antônio Vieira mesmo disse “ a boa educação é moeda de ouro. Em toda a parte tem valor.” Por fim, cabe a escola juntamente com a família convidar ex presidiários para falar com os alunos sobre a importância da educação e incentivar o não ao preconceito contra eles. Com o objetivo de tirar a discriminação contra os ex-presidiários no Brasil.