Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil

Redação enviada em 16/05/2018

O romance pedagógico “Emílio”, de Jean Jacques Rousseau, sugere que a sociedade corrompe o homem, que naturalmente é bom. O autor, mostra como a educação pode encaminhar a criança, evitando que ela seja corrompida pela vida em sociedade. Uma vez corrompido e fixado no sistema carcerário, no entanto, o indivíduo encontra obstáculos para se reintegrar à sociedade visto a dificuldade em superar os mitos e preconceitos que recaem sobre essa população. Quem passa pelo Sistema Penitenciário Brasileiro, mesmo após cumprida a pena estabelecida, estará sempre marcado pelo estigma de ser um ex-presidiário. Dessa forma, surge o preconceito, a dificuldade em conseguir emprego e a necessidade de se readaptar, além do medo constante de errar novamente. Ou seja, a estrutura pune, mas não consegue cumprir a função de educar e de capacitar essas pessoas para enfrentarem as mesmas condições que as levaram a praticar o primeiro delito. Muitas vezes, o cidadão que deixa a prisão após anos de encarceramento, não tem condições de se restabelecer na sociedade. Tendo perdido laços de convivência durante o tempo em que permaneceu sob custódia, muitos deixam as unidades prisionais sem ter sequer os documentos básicos. Nesse contexto, nota-se a importância de grupos de apoio aos ex-detentos, como a AfroReggae, que os encaminha à postos de trabalho e os acompanha e supervisiona nesse processo de readaptação à sociedade. Visto a dificuldade enfrentada pelos egressos do sistema carcerário, é necessário que programas sociais ganhem mais destaque no processo de reinserção do indivíduo na comunidade. O Ministério do Desenvolvimento Social, em parceria com empresas privadas deve aumentar as vagas destinadas preferencialmente à ex-presidiários, enquanto o acompanhamento psicossocial semanal fica ao encargo de grupos de apoio, como ONG’s, e de funcionários do sistema público de saúde.