Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil

Redação enviada em 14/05/2018

A reincidência criminal, ausência de vínculo empregatício, discriminação. No Brasil contemporâneo, essa situação torna-se corriqueira no que tange os ex presidiários. Nesse sentido, é preciso observar e analisar as causas que promove essa situação alarmante. De um lado, o Estado não cumpriu de forma efetiva aquilo que está escrito na constituição federal e nas leis vigentes, voltada para a ressocialização dos ex-detentos. Do outro, a sociedade rotineiramente dispõe em rotular e descriminalizar aqueles que um dia tiveram a margem da lei. A principio, é importante destacar que devido à falta de oportunidade, família desestruturada e ausência de educação, a reincidência de cometer crime novamente tende a ser repetir novamente. De acordo com o Pastoral Carcerária no Brasil, 6 em cada 10 condenados têm educação básica incompleta ou inexistente. Desse modo, durante o processo de ressocialização é necessário incentivar o conhecimento e a aprendizagem para futuramente a pessoa consiga um emprego, socializar com outros indivíduos. Entretanto há fatores extrínsecos que não permite isso, como a superlotação nos presídios, que advém principalmente de políticas equivocadas, e acaba negligenciando a carta magna de 1988, que assegura o direito à educação, à vida digna. Além disso, a imagem estereotipada e a utilização do termo de forma pejorativa de “ ex-presidiário” só agrava preconceito existente na população. Segundo o Pierre Bourdieu, sociólogo francês, as representações sociais são constituídas das ideias e valores predominantemente concebidos na sociedade anteriormente. Partindo do ponto de vista do intelectual, a sociedade brasileira deverá mudar seu modo de percepção e avaliação, tendo em vista, que as pessoas que já passaram pela condenação na prisão estão fragilizadas, e precisam de uma nova oportunidade. Em síntese, é imprescindível que o Ministério do Planejamento crie um projeto educacional para agregar conhecimento e alta cultura nas penitenciárias brasileiras, por meio de distribuições de livros, conclusão do ensino médio, cursos profissionalizantes que tem como objetivo o aperfeiçoamento pessoal e profissional. Ademais, que mídia com seu poder informativo realize obras dramáticas nos principais canais televisivos descrevendo história de ex-detentos que tiverem suas vidas reajustados após a prisão. Além do mais, que o Ministério de Integração Nacional formule uma estratégia de construir em todos os estados ONGs focadas em ex-presidiários para realizar atividades de terapia ocupacional e auxilio psicológico.