A inclusão social se expandiu a partir dos anos 90, com o desenvolvimento maior das Organizações Não-Governais (ONGs). Porém, é nítido o quanto algumas pessoas são excluídas da sociedade, inclusive os ex-presidiários. Um dos desafios que os ex-condenados enfrentam é a falta de mercado de trabalho, mas também a um grande preconceito com os mesmos. Segundo a Lei Nº 7.210/84 o ex-presidiário pode e deve trabalhar em alguns setores autorizados. Entretanto, está costuma ser ineficiente, já que a população não possui esclarecimento sobre o código penal. Dessa forma, muitos ex-detentos são vítimas de reclusão, visto que não são confiantes para ingressar em serviços, assim acabam não denunciando por não terem conhecimento sobre a lei. Logo, alguns optam pelo modo fácil de ganhar renda e acaba por voltar para o mundo da criminalidade, e essa mazela é acarretada pela população preconceituosa. Somado a isso, a discriminação existente na sociedade brasileira contribui para essa problematização. Na comunidade de caráter desigual que se encontra é passado, ao longo das gerações, valores que revela a ideia de que o superior sempre será melhor que o inferior. Essa ideia é reforçada na mídia ao mostrar, por exemplo, o quanto a desigualdade social e a má distribuição de renda alimentam as taxas altas de delinquência no país. Com isso, muitos crescem com a mentalidade de ser “o melhor”, submetendo assim, os de renda baixa cometerem diversos tipos de violência. Visto isso, medidas devem ser tomadas para resolver esse impasse. É dever do Governo Federal oferecer auxílio a essas pessoas, na qual aja oportunidades para serviços tanto fora quanto dentro do presídio, isso deve ser feito com parceria do Governo, Prefeituras e Penitenciárias de cada cidade, em que contribuam para que cada ex-detento que quer uma vida digna possua um emprego estável, assim, essa negligência poderá cessar.