Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil

Redação enviada em 11/05/2018

No seriado de televisão americana ‘Break out Kings’, alguns presos são escolhidos por um policial para participarem de uma força tarefa que os garantiria uma redução da pena e, em partes, uma reinclusão à sociedade. Fora das telas, no entanto, a realidade se mostra mais agressiva. A inclusão social de ex-presidiários brasileiros aparece como um transtorno, o que coloca em risco a eficiência do sistema prisional tanto pelo índice de reincidência ao crime, quanto pela falta de eficiência governamental em propiciar meios de retorno à sociedade ao preso. O Brasil, país que mais arrecada impostos no mundo, carece de um sistema prisional eficiente. Em 2017, mais de 70% dos presídios sofriam com a superlotação, além da baixa qualidade de vida ali presente, de acordo com o portal de notícias G1. Outrossim, após os anos de carceragem, os ex-detentos que deixam as penitenciárias não se veem com outra opção senão retornar à criminalidade, uma vez que, quando tentam se tornar empregados, sofrem com a discriminação direcionada a quem já foi condenado pelo sistema judicial. Desse modo, o índice de reincidência criminal aumenta gradativamente, chegando a 42% nos últimos anos, de acordo com o Gazeta do Povo. Ademais, os projetos de reinclusão promovidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) são eficientes em suas áreas de alcance, essas escassas. Uma vez que os presídios se encontram superlotados, os projetos do CNJ falham em abranger a grande maioria das penitenciárias, dessa maneira, cria-se um deficit no que se diz respeito à própria eficiência do sistema judicial do país, de modo que o preso paga não só em seu respectivo tempo de pena, mas por toda sua vida. Logo, tendo como base Pitágoras em sua célebre frase “educai as crianças e não será preciso punir os adultos”, a melhor maneira possível para o Governo Federal agir na resolução dessa problemática, seria nas escolas. Investir milhões na educação, criando possibilidade de ascensão social por meio do estudo, em alternativa à criminalidade não só diminui o índice de superlotação de presídios, como melhora a reinclusão dos que forem condenados.