Título da redação:

Por uma segunda chance

Tema de redação: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil

Redação enviada em 18/05/2018

Segundo o filósofo prusiano Immanuel Kant o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Nessa perspectiva, é válido analisar como o preconceito aliado ao despreparo educacional ainda afetam muitos ex-presídiarios no Brasil. Tal questão merece zelo, porque pode violar princípios constitucionais e perpetuar a falta de oportunidade a essas pessoas. Primeiramente, vale ressaltar que, embora o artigo 1º da Constituição Federal de 1988 determine que a dignidade da pessoa humana seja um princípio que não pode ser violado, parece que isso não esta acontecendo, pois muitos ex-detentos estão enfrentando dificuldades em voltar à sociedade, pois os centros de detenção não possuem estrutura capaz de ressocializar o encarcerado. Além disso, essa desestrutura acaba impedindo uma capacitação adequada. Um exemplo dessa realidade são os dados apresentados pelo jornal Gazeta do Povo na qual afirmam que 42% dos ex-penitenciários voltam a praticar crimes. Assim, a falta de apoio por parte das estruturas públicas acarretam danos de forma irreparável, criando uma celeuma que não pode ser omitida. Em suma, o despreparo educacional ainda prejudica muitos ex-presidiários brasileiros. A fim de que essa caótica questão seja elucidada, é mister que o poder público ofereça soluções de longa duração e que a sociedade seja instruída. Para que isso ocorra, torna-se imperativo que: o Governo Federal por meio do Ministério da Educação e do Ministério da Justiça estimulem a educação inclusiva e a capacitação dos detentos dentro e fora dos presídios. Além disso, organizações não governamentais devem cobrar melhorias na estrutura penitenciária, e os presídios devem oferecer atenção especial quando necessário. Dessa forma, o princípio da dignidade da pessoa humana será erga omnes; igual para todos.