É de conhecimento geral que o sistema carcerário do Brasil tem sido algo falho nos dias atuais, pois logo após a liberação de um preso, boa parte deles tende a voltar-se para o mundo do crime novamente, muitas vezes sendo subsequente da falta de inclusão social na sociedade. No entanto, uma das causas para a falta de inclusão social é a falta de produtividade do individuo, tais como a ausência de entendimento e manuseamento trabalhista, que faz com que o indivíduo não consiga emprego, que consequentemente o leva para o mundo de crimes novamente, não conseguindo se reintegrar a sociedade. Entretanto, em pleno século XXI, ainda pode-se comparar a ideia de falta de inclusão social dos presos, com a dos escravos que a partir do momento em foram libertos através da lei áurea concedida através da Princesa Isabel, diversos deles não conseguiram se reintegrar a sociedade, ao qual levaram eles a criminalização ou a volta do trabalho escravo em que muitas vezes era em troca de apenas um prato de comida. Com isso, o tabu composto pela sociedade também é algo que prevalece nos dias atuais, pois logo após a libertação dos indivíduos após ter seu nome marcadas por ter sido preso, diversas empresas preferem não aceitar pessoas assim, por medo e até mesmo preconceito. Contudo, deve-se tomar consciência de que a falta de inclusão social de um ex-presidiário deve ser algo gradativamente diminuído através de implantações de sistemas de trabalho dentro do próprio sistema carcerário, onde além de cumprir seus anos de cadeia, o indivíduo deva participar de pelo menos uma grade curricular de aulas que deva ensinar diversas mãos de obras tais como jardinagem, manutenção de materiais ou até mesmo aulas sobre gestão de empresas, empreendedorismo e entre outros. Também deve ser implantado diversas conversações de psicólogos que tragam diversos assuntos, tais como ‘Como recomeçar uma vida?’, pois através de todos esses aprendizados e debates os indivíduos deva sair do sistema carcerário com uma nova perspectiva de vida.