A prisão, em teoria, é um local de penalização e ressocialização de pessoas que cometeram crimes. Porém, a vida dos ex-detentos na sociedade é marcado pela segregação e dificuldade financeira, consequentemente, muitos voltam para a vida criminal. Boa parte dos ex-presidiários passam por dificuldades, tais como o desemprego e a pobreza, causadas, principalmente, pelo preconceito. Por conseguinte, eles veem na criminalidade a maneira de resolver seus problemas, mantendo o grave quadro criminal no brasil. Apenas uma pequena parcela recebe auxilio após deixar a prisão. A falta de abrangência do assistencialismo traz problemas ao individuo e para a sociedade, notavelmente, segregando-os entre aqueles que foram ou não auxiliados. O assistencialismo oferecido pela APAC e outras organizações para ressocialização de ex-detentos é eficaz, porém, em pequena quantidade. A ampliação desses projetos para abranger o máximo dessas pessoas com o auxilo em empregos, renda familiar e na própria ressocialização, gerará benefícios não só social, mas também econômico com a integração deles ao mercado de trabalho