No Brasil, a problemática da exclusão social de ex-presidiários tem tomado grandes proporções, partindo do preconceito praticado contra tais. A começar pelo sistema carcerário, é perceptível a necessidade de mudança. Dados estatísticos comprovam que, em média, 90% das celas com capacidade máxima para oito pessoas têm sido ocupadas por doze. Tal cenário tem gerado revolta aos presidiários, bem como a falha que vem sendo cometida na Justiça. Na Constituição Federal, artigo nº 5, objetifica-se que todos são iguais perante a lei, porém, a interim, verifica-se que tal lei não tem sido eficaz, tampouco gerado satisfação aos brasileiros, pois a divisão entre as classes baixa, média e alta tem sido grande influência nas decisões jurídicas. Esse fato contribui, também, para a má formação dos presidiários. A cooperar, também, para a inclusão social dos ex-presidiários, a educação brasileira deve tomar medidas que previnam o preconceito contra tais, preparando o ser humano a agir com respeito à sociedade como um todo. É necessário tomar ainda conhecimento de questões que defendam e, assim, incentivem a tolerância. A escritora de literatura brasileira, Isabela Freitas, defende a ideia de que o ser humano está suscetível ao erro, e que “descartá-lo” por esse motivo é um ato de hipocrisia. Ainda seria necessário que a mídia intervisse, pois, ao longo dos últimos anos, ela tem sido a principal influência dos brasileiros. A criação de propagandas e campanhas que incentivem a inclusão de ex-presidiários seriam formas válidas de contribuição, já que tais tem, geralmente, grande alcance de público. Dado isso, conclui-se que, numa tríade, sistema carcerário, educação e mídia seriam capazes de promover a inclusão dos ex-presidários, partindo de mudanças que a tenham como objetivo.