Título da redação:

Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil

Proposta: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil

Redação enviada em 17/05/2018

Stefan Zweig, escritor austríaco, relata em seu livro, “Brasil, um país do futuro” as riquezas e impressões positivas acerca do país. Entretanto, quando se observa a deficiente inclusão de ex-presidiários á sociedade, nota-se que a previsão feita por Zweig não saiu do papel, uma vez que, representa um dilema o qual contribui para o retrocesso do país. Nesse sentido, hão de ser analisadas suas principais causas para solucionar o problema. É tácito que algumas das premonições feitas por Zweig não se concretizaram, dentre elas, a ideia de Estado perfeito. Mediante o exposto convém ressaltar que a questão constitucional e sua execução estejam entre as causas do impasse, haja vista, a negligência por parte das esferas públicas em ampliar o número de projetos de reintegração social. Assim, seria dever dos estados brasileiros, como parte do cumprimento da pena, programas de incentivo à vida social o que, na prática, não acontece. Outrossim, em uma sociedade marcada pela violência tais indivíduos tendem a cometer o delito novamente, na maioria das vezes, isso se evidencia pela não oportunidade, a exemplo do trabalho. Segundo o filósofo alemão, Zygmunt Bauman, em seu conceito de Modernidade Líquida , o individualismo está presente nas mais variadas classes sociais.De maneira análoga tal citação representa uma resposta às dificuldades encontradas pelos ex-presidiários em integrar-se socialmente. Destarte, torna-se evidente, que os caminhos para a inserção de tais indivíduos, no Brasil, apresentam entraves que necessitam ser revertidos. Logo, cabe ao Ministério da Educação em parceria com as delegacias municipais e estaduais a criação de bibliotecas por meio de campanhas que visem o estímulo á leitura . Ademais seria pertinente palestras com psicólogos com o intuito de debater sobre o convívio em sociedade. Somente assim a profecia de Zweig torne-se realidade no presente.