Título da redação:

Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil

Tema de redação: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil

Redação enviada em 14/05/2018

Muito se discute, no Brasil, acerca da inclusão de ex-presidiários. De acordo com dados do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), o sistema prisional brasileiro tem 607.731 presos e a oferta de vagas é de apenas 375.892, o que serve como um alerta para mais políticas públicas quanto ao tema. De fato, a precariedade da educação pública e ainda a compulsão por roubos são fatores agravantes dessa problemática, tornando a resolução dela necessária. Primeiramente, é importante ressaltar o descaso do governo quanto a educação pública. Conforme informações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil é um dos países que menos gastam com alunos do ensino fundamental e médio, as bases para o ensino universitário. Como fruto dessa falta de atenção, surgem as mazelas que, incapazes de disputar com os colégios particulares e garantir um futuro, veem a salvação em furtos para a sobrevivência delas. Consequência da falta de empregos além de salários insuficientes. Não menos importante, vale destacar a compulsão por roubos consequente da mentalidade de impunidade unida à busca dessa fração populacional de manter os direitos por meio de métodos mais fáceis porém mais perigosos, sem medir esforços. Em virtude aos fatos supracitados, evidencia-se a necessidade de uma solução. Uma boa medida que deve ser feita pelo Ministério da Educação, por intermédio do FNDE, é o investimento em programas educacionais para atender a demanda de superlotação e na educação pública, além de, feita uma parceria desse agente com a Mídia, programas para o combate ao estigma contra ex-presidiários alastrado no corpo social. Dessa forma, os detentos poderão ter a garantia de um retorno adequado à sociedade como cidadãos capacitados e mudarem o futuro deles para além da marginalidade. Ademais, o Ministério da Saúde deve agir possibilitando auxílios psicológicos dentro dos presídios durante esse processo de ressocialização do preso para que, desse modo, contribua na libertação do que prende o detento ao mundo do crime. Assim, evitando e controlando o crescimento desse problema, assegurando não só os direitos básicos dessa parcela como também um retorno sadio para o lar deles.