Conforme a lei da inércia newtoniana, todo corpo tende a permanecer em repouso até que uma força atue sobre ele. No que tange a inclusão social dos ex-presidiários, o Brasil promove de forma muito lenta e degradada. Nesse sentindo, convém analisar não só suas causas, como também suas consequências para a sociedade, de modo geral. Primordialmente, uma das causas de a incorporação social ser falha se deve ao fato de que, quando encarcerados, as condições de ressocialização oferecida pelo Estado ser totalmente inviável a qualquer ser humano. Um exemplo disso, é os presídios super lotados, a falta de profissionais capacitados em buscar trabalhar a dignidade e os valores éticos dos presos, além da falta de cursos profissionalizantes que busquem dar meios para que eles voltem a liberdade com opções a serem feitas. No entanto, como isso não ocorre, infelizmente, de 7 em cada 10 encarcerados voltam a cometer crimes quando são soltos, como afirma o ex-ministro do STF, Cesar Paluso. Outrossim, o preconceito da população para com o ex-detento corrobora para que o dado do ex-ministro torna se verídico, uma vez que quando um indivíduo que pagou por seus crimes tenta buscar espaço,sobretudo, no mercado de trabalho, acaba sendo marginalizado e deixado de lado. Segundo as teorias deterministas, o homem é o produto do meio em que convive. Sendo assim, uma vez marginalizado pela sociedade que deveria ajudá-lo, indubitavelmente, por inércia, só lhe resta o único lugar onde ele é aceito; o mundo do crime e da ilegalidade. Sendo assim, o governo deve investir nas diretrizes que combatam e promovam a inclusão dos ex-detentos, por meio leis que façam a sociedade a contratarem e darem espaços a eles, bem como melhorar as condições insalubres das penitenciárias, com o objetivo de tirá-los da inércia do crime e ressocializá-los com eficácia. Espera- se, com isso, que conforme os ideais deterministas, o novo meio de convívio dos ex-presos tornem-os cidadãos melhores e consciente do seu papel em sociedade.