Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 16/10/2018

Segundo dados do TSE e do IBGE, de 2012 para 2016 a porcentagem de jovens de 16 e 17 anos que já possuem título decresceu drasticamente, chegando a mais ou menos 34% dos jovens em 2016, apenas. Esses dados apontam a falta de interesse dos adolescentes pela política no âmbito nacional, configurando-se como um entrave para a evolução da sociedade brasiliense, uma vez que, não só o cenário político atual desencoraja o petiz a se engajar na política, como também a voz dada aos jovens é pouca o que os fazem pensar terem pouco poder de decisão sobre o país. Segundo Augusto Cury, psiquiatra e escritor brasileiro, todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam suas mãos para cultivá-las. Isso significa que, todos desejam que a sociedade progrida, porém, pouco se faz para tal. Não é difícil descobrir o porquê: escândalos de corrupção que abalaram e ainda abalam as nossas terras tupiniquins, tais como os investigados pela Lava Jato, fizeram com que muitos cidadãos perdessem a admiração pela política e se desanimassem com o próprio voto. Aliada a essa perspectiva, é possível ainda perceber que é dada pouca atenção ao que os jovens realmente querem da sociedade brasileira. Se comparado a outros países, por exemplo a Suíça que desenvolveu em 2017 um site chamado engage.com que busca ouvir ideias de indivíduos para a melhoria da sociedade e que os transmitem para o Congresso Nacional com o propósito de serem analisados , o Brasil ainda engatinha em busca da procura de boas ideias e envolvimento dos cidadãos nas decisões da sociedade. Dessarte, a fim do aumento de jovens engajados e comprometidos com a política brasileira, é interessante a adesão de algumas medidas tais como a criação de palestras, por parte do Ministério da Educação e Cultura (MEC), em escolas e direcionadas para jovens em potencial de votar, com o intuito de mostrar a esses cidadãos o verdadeiro poder do voto. Outrossim, cabe ao Ministério da Justiça em parceria com desenvolvedores de aplicativos, criar um aplicativo, semelhante ao site da Suíça, que deixe a disposição de todos o recurso de sugestionar ideias , que se boas seram analisadas pelo Congresso Nacional e até talvez virarem lei, com a finalidade de dar mais espaço para o diálogo entre jovens e política.