Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 15/10/2018

O Tenentismo, movimento ocorrido em 1930, no Brasil, contou com a participação de jovens militares que protestavam contra o governo vigente, dominado pelos coronéis. Em paralelo com a história, atualmente diversos grupos reúnem-se na luta por direitos e melhorias sociais, embora o engajamento político deles ainda seja insuficiente. Diante disso, revela-se crucial incentivar a participação da jovem camada populacional com a intenção de despertar o interesse precoce pela política e, assim, transformar e garantir as metamorfoses das quais o país necessita. Primeiramente, é válido lembrar que o filósofo Immanuel Kant costumava dizer que a educação configura-se como o maior e mais difícil problema imposto ao homem. Sendo assim, ao entrar na escola - fato que, relevantemente, marca a primeira experiência em sociedade - a criança, desde cedo, aprende a história do país, que vai do período pré-colonial - época marcada pelas capitanias hereditárias - à contemporaneidade. Ademais, por conta da riqueza histórica e política brasileira, os métodos tradicionais de ensino deveriam abordar técnicas diferenciadas e interativas com o intuito de despertar o interesse dos alunos em relação ao quadro político, visto que, segundo dados do IBGE, de 2008 para 2016, a porcentagem de jovens com título eleitoral caiu cerca de 8%. Secundariamente, a descrença política do jovem mostra-se como um dos grandes desafios do século XXI. Em outras palavras, os recentes casos de corrupção os quais envolveram ícones da política, como o ex-presidente Lula, acabam gerando sentimentos de insegurança e mudanças inalcançáveis à sociedade, além de ser uma das causas do abandono político, conforme explicou o psicoterapeuta Roberto Casagrande em entrevista ao portal G1 Notícias. Dessa forma, nota-se a importância do engajamento juvenil a partir de alianças multissetoriais as quais consigam romper com o receio de lutar por um país oportunizador e mais igualitário. Destarte, os métodos tradicionais de ensino, somados a insegurança populacional diante dos escândalos de corrupção, caracterizam-se como alguns dos fatores que impedem a participação dos jovens na política brasileira. Em virtude disso, torna-se imprescindível a ação do Ministério da Educação, unido a Secretaria de Educação de cada Estado, por intermédio de materiais educativos e cursos profissionalizantes aos docentes, realizados corriqueiramente nas instituições de cada cidade e município. Além do mais, é necessário que os materiais sejam distribuídos aos alunos, nas escolas, e contem com um planejamento diferenciado, a exemplo de imagens coloridas seguidas pelos fatos políticos ocorridos desde a época das capitanias. Por último, e não menos importante, as aulas devem apresentar uma nova metodologia interativa, aplicada pelos professores a partir dos cursos oferecidos pelo MEC, despertando o interesse precoce dos jovens pela política e expandido as raízes de movimentos simbólicos, como o Tenentismo.