Segundo o filósofo Friedrich Nietzsche em sua obra, Assim falava Zaratustra, o homem é uma corda, atacada entre o animal e o super-homem- uma corda sobre o abismo. Atualmente, percebe-se uma juventude acomodada, conformada e alienada pela mídia, que exerce pouca participação efetiva na política. Sob este aspecto, convém discutir a falta de desinteresse dessa geração apática, em consonância com devidas soluções para minimizar esse impasse. Em primeiro lugar, é válido destacar que os jovens extrapolam na liberdade, porém perdem a consciência quando vão exercer a democracia. Durante o período ditatorial, a juventude saía às ruas para protestar contra a repressão do Governo e se arriscavam em associações clandestinas para lutar pela liberdade de expressão. Hoje, mesmo com o fácil acesso a informação, observa-se uma geração parada que participa de discursos de ódio em redes sociais. Outro ponto que deve ser observado é a falta de desinteresse em ler mais profundamente sobre assuntos que envolvam política. Prova disso, foi uma pesquisa feita na Unifesp, onde metade das pessoas confiavam mais em redes sociais, como Whatsapp e facebook do que em sites de pesquisa e jornais. Além disso, existe uma falta de conhecimento sobre cidadania, visto que o indivíduo não recebe uma educação adequada, aliada principalmente a falta de competência do ensino de filosofia e sociologia nas escolas públicas. Diante disso, torna-se evidente, portanto, medidas para sanar esse problema. O Governo Federal deve criar leis que torne obrigatório programas sociais políticos na grade curricular das escolas, a fim de ensinar os jovens a desenvolver autonomia para eleger de forma consciente a democracia. Somando a isso, cabe a as redes sociais criar grupos de debates políticos que visam discutir de forma saudável a opinião de cada indivíduo, com o intuito de banalizar aqueles que participam de discursos de ódio, pois a internet é uma das mais importantes e democráticas arenas de discussão da contemporaneidade, quando utilizada adequadamente. Afinal, o super-homem segundo Nietzsche deveria ter uma educação eugênica, no sentido de melhoria da condição humana, condição este subordinada as mais intensas responsabilidades e cobranças por mudanças constantes.