A participação de jovens em questão de âmbito político, historicamente falando, se mostrou bastante efetiva. Como exemplo temos os “caras pintadas” em 1992, movimento de cunho estudantil que surgiu em resposta a corrupção envolvendo o presidente da república, na época, Fernando Collor. E mais recente o movimento do “passe livre” em 2013, que protestou contra o aumento das passagens de ônibus. No entanto, atualmente, é notório o descaso dos adolescentes entre 16 e 17 anos que optam por se abster do direito de votar até que o mesmo não seja mais facultativo. Para falar de política é necessário entender que o Brasil é um país democrático, no qual a soberania é exercida de forma direta e representativa pelo cidadão brasileiro. O povo é, em conjunto, fonte de mudança na sociedade e esta mudança está intimamente ligada a educação dos jovens. A maioria dos estudantes nunca participou de debates políticos ou não tiveram acesso a informações confiáveis. E dessa forma, por não terem sido apresentados corretamente, assimilam o direito ao voto como uma obrigação, o que gera descaso e procrastinação do mesmo. Além da falta de incentivos educacionais, há uma repressão e preconceito, os jovens que se interessam e tentam se posicionar politicamente são jugados e taxados como inexperientes, imaturos, alienados, entre outros. E dessa maneira, por falta de espaço e atenção, estes jovens reprimidos buscam outras fontes de informação que podem ser tendenciosas e que podem fazer o contrário que informar, alienar. Em vistas dos argumentos apresentados, objetivando o interesse a familiaridade com o assunto em questão por parte das nossas crianças, é necessário primeiro um contato direto com o mesmo através das escolas. Como dizia o pensador e filosofo, Immanuel Kant: “mudando a educação, mudamos nossos jovens”. O governo e o “MEC” em conjunto devem alterar a grade dando espaço para aulas de história política envolvendo debates, tornando nossos jovens mais conscientes e participativos quanto ao futuro do país.