De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um “corpo biológico” por ser, assim como esse, composta por partes que interagem entre si. Desse modo, para que esse organismo seja igualitário e coeso, é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Contudo, no Brasil, isso não ocorre, pois em pleno século XXI é consenso, em meio às comunidades sócio-políticas atuais, a precariedade na participação dos jovens no meio político.Esse quadro é fruto,principalmente, da falta de interesse e determinação dos mesmos gerando uma insuficiência de representantes juvenis nesse meio. De acordo com o IBGE, – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – a quantidade de jovens com 16 e 17 anos que possuem título de eleitor diminuiu em torno de 30%.Dessa forma , com a precária situação do país , os adolescentes se encontram ainda mais desinteressados e saturados , pois o sistema político se encontra em um cenário em que a maioria dos representantes não são honestos e não cumprem com as promessas feitas a sociedade. Ademais, o engajamento dos mesmos em relação a causas sociais e políticas irá melhorar e contribuir ,significativamente, na reversão da situação encontrada atualmente. É indubitável que em períodos na história do país existiu uma presença relativamente mais efetiva, como por exemplo as “Diretas já “ , onde os estudantes manifestaram e tornaram-se linha de frente nessa campanha de reivindicações. Portanto ,a pequena participação política juvenil, ainda é uma realidade no Brasil , pois há uma diminuição no interesse dos mesmos. Para que o Brasil seja mais articulado como um “corpo biológico” cabe às instituições de educação promoverem aulas e palestras sobre a importância de tirar o título e a interação, visando informa-se sobre os candidatos e propostas. Parafraseando Platão em seu texto “A alegria da caverna “, o jovem brasileiro deveria sair da sua caverna , de sua zona de confronto , buscando ampliar seus conhecimento e exercê-lo na comunidades sócio-políticas .