Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 12/09/2018

Com o fim da Ditadura Militar, em 1985, a população jovem brasileira, que outrora fora impedida de participar e opinar sobre a política do país, começou a mostrar um maior interesse pelo tema. No entanto, a falta de conhecimento sobre o assunto e a incredulidade no atual cenário político distanciam muitos jovens dessa vertente tão importante para a juventude. Nesse sentido, torna-se evidente a necessidade de ações interventoras que abrandem os efeitos dessa problemática. Em primeira análise, vê-se que a escassez de informações sobre os procedimentos políticos e sua importância afastam os jovens do seu papel como cidadãos. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a porcentagem da população entre 16 e 17 anos que possui título de eleitor caiu entre os anos de 2012 e 2016. Isso mostra o desinteresse para com a participação política desobrigatória e evidencia a deficiência na preparação das crianças para o cumprimento do seu papel como cidadãs. Além disso, a ausência de instrução formal aos jovens sobre o poder do voto e importância da representatividade política tornam néscias as suas escolhas eleitorais. Vale ressaltar, também, que a descrença nos representantes populares e na atual conjuntura política inibem a participação jovem. Segundo Platão, o castigo dos bons que não fazem política é serem governados pelos maus. Nessa perspectiva, eximir-se da procura por bons candidatos por pensar que eles não existem é uma falha grandiosa, que não só desencoraja a nova geração a participar de forma otimista da política como também perpetua os males advindos dos velhos representantes criminosos que mancham o quadro nacional de estadistas. Sendo assim, as escolas têm papel fundamental pois podem reverter uma mentalidade pessimista e imatura, onde não há solução para o governo da nação. Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para o aumento na participação dos jovens brasileiros na política. Logo, cabe ao MEC, assistido pelo Executivo, criar nas escolas, sobretudo no ensino médio, disciplinas que instruam sobre política e voto consciente e realizar seminários populares que mostrem aos pais e moradores que é possível, através da participação política, mudar o atual cenário político, com livretos, cartazes e palestras. Além disso, plataformas interativas online que expliquem o funcionamento político devem ser divulgadas para os jovens como conteúdo transversal com o fim de facilitar o acesso a informações relevantes sobre política. Fazendo assim, ter-se-á uma população jovem participativa politicamente no país.