Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 05/09/2018

Segundo o sociólogo Émile Durkheim a sociedade funciona como um corpo biológico, ou seja, ela possui papel fundamental na formação do indivíduo. Dessa forma, a sociedade deve aguçar a participação e interação do jovem na política, entretanto se observa um crescimento exponencial da passividade do público juvenil em relação ao quadro político. Esse cenário preocupante é fruto do individualismo e da descrença com o atual cenário político. Logo, urge a indispensabilidade da união entre representantes e civis para que a participação política se torne uma realidade no “corpo biológico”. Em primeiro plano, Stefan Zweig, escritor austríaco, relata em seu livro “Brasil, um país do futuro “, as riquezas e impressões positivas acerca do país. Entretanto, na atual conjuntura, quando se observa que os jovens se mantém displicentes com o quadro político, questiona-se a previsão feita por Zweig. Dentro dessa lógica, o movimento “Passe-livre” ,em 2013, acoplou uma grande mobilização estudantil, contudo é necessário dilatar de forma constante o interesse da participação juvenil. Nessa perspectiva, a atuação política deve acontecer de forma contínua e não somente quando houver grande destaque midiático. Sendo assim, a construção de uma geração crítica e com atividade política atua como catalisador para mudanças no futuro cenário brasileiro. Dessa maneira, é preciso fomentar discussões sobre essa questão no campo escolar e social. Ademais, deve-se analisar o posicionamento da sociedade diante desse tema. Nesse sentido, os estigmas do individualismo corroborados pelo caráter efêmero das relações interpessoais - como presumiu Zygmunt Bauman - acarretam uma naturalização dos entraves da atuação dos jovens na política. Nesse viés, de acordo com TSE (Tribunal Superior Eleitoral), caiu 14% no Brasil o número de jovens eleitores, entre 16 e 17 anos. Por conseguinte, constata-se o distanciamento desse público da realidade política, consequentemente conduzindo o Brasil para um futuro incerto.Desse modo, é relevante analisar que as mídias sociais têm papel crucial em alavancar debates sobre essa problemática. Tornam-se prementes, portanto, mediações para reverter esse quadro na sociedade. Primeiramente, é urgente que o Congresso Nacional, mediante uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias direcione capital que, por intermédio do Ministério da Educação, será revertido em campanhas e debates sobre a participação política, por meio de palestras ministradas por cientistas políticos e grupos de movimentos sociais. Além disso, a mídia televisiva e cibernética deve incentivar o interesse dos sobre política, por meio das redes sociais, como Facebook e Instagram, com intuito de atingir o público jovem com maior eficiência. Desse jeito, os preceitos de Stefan Zweig serão atingidos na prática.