Desde que foi criada, na Grécia Antiga, a democracia tem como princípio, o poder nas mãos dos cidadãos. Outrossim, atualmente, esse poder é colocado em prática por meio da participação política. Entretanto, no Brasil essa participação se mostra fragilizada, seja pela ignorância ou pela falta de pensamento crítico, principalmente dos jovens, aderidos ao senso comum. Dessa forma, é necessário que o pensamento individual seja estimulado nas instituições sociais. O cenário atual da política brasileira faz com que sua população esteja desacreditada. Nesse cenário, notícias de prisão de parlamentares, esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro, se tornaram comuns. Contudo, a possibilidade de melhora é de responsabilidade da sociedade, mas em um país onde o voto é visto como obrigação e não um direito, a solução desse impasse é dificultada. Ademais, de maneira análoga ao pensamento durkheiniano, que o ser humano é fruto do meio em que vive, essa acomodação política é absorvida pelos jovens como um forte fato social. Além disso, o ensino público sucateado, não oferece um aprendizado adequado ao estudante, que permitiria a construção de um pensamento individual, junto de um senso cítico, que reduziria a chance de manipulação desse cidadão, dando a ele a chance de construir uma mudança política no futuro. Em face do exposto, para que o impasse seja solucionado, é necessário que o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação, ofereçam um ensino de mais qualidade. Necessariamente aumentando a grade horária de matérias que estimulam o pensamento crítico, com filosofia, sociologia e artes. Dessa maneira o sujeito será estimulado a buscar seus direitos, consequentemente melhorando sua participação política.