Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 23/07/2018

Na Roma Antiga, a luta de plebeus contra patrícios efetivaram participações nas assembleias. De maneira análoga, no Brasil, a Constituição da Mandioca - onde o voto era censitário e muito restrito - evoluiu até a Carta Magna atual, totalmente democrática e que garante a participação de quase toda a população. A história da humanidade está marcada pela luta de classes excluídas politicamente. Entretanto, a despeito disso, nota-se, hodiernamente, um distanciamento dos jovens frente a política nacional, o que necessita ser alterado. Dessa forma, o incentivo a participações dos cidadãos das partes inferiores da pirâmide etária brasileira, mostra-se como uma grande aliada ao desenvolvimento social e econômico. Em primeiro lugar, é importante enfatizar o quanto a realidade pode ser alterada pela participação dos jovens na política nacional. Foi assim que, no Brasil, ocorreu o "Fora Collor!", movimento estudantil que levou um presidente ao primeiro "impeachment" do período republicano, em busca de melhorias no cenário político e econômico. Desse modo, o incentivo e engajamento da juventude na política se apresenta como um aparato revolucionário capaz de provocar transformações que, sem dúvidas, serão lembradas pelas gerações futuras como grandes feitos. Vale ressaltar, também, que participar politicamente de qualquer esfera social auxilia no desenvolvimento intelectual de cada cidadão, promovendo a busca pela aquisição de conhecimento e instrução, elementos inerentes ao mercado de trabalho atual. O Brasil, considerado emergente, exigirá - num futuro próximo - mão de obra multifuncional e qualificada para que atenda aos requisitos básicos de um país desenvolvido e que tem sua economia baseada nos princípios Toyotistas, aumentando o potencial econômico e diminuindo o que o sociólogo Karl Marx chamou de Exército de Reserva - referindo-se à população de desempregados de uma região. Nessa perspectiva, a adesão à política dos jovens não se mostra apenas como fator revolucionário, mas também como transformador econômico. Fica evidente, portanto, que o desenvolvimento do Brasil está diretamente relacionado com a participação dos jovens na política. Frente a isso, o Ministério da Educação deve incrementar componentes curriculares, desde o ensino fundamental, que façam o estudo da política, estimulem o conhecimento e promova debates entre os alunos, a fim de garantir que, aos 16 anos, o seu primeiro voto não seja fruto da obrigatoriedade, mas sim da vontade de contribuir com melhorias no país. É dessa forma que, a despeito do que foi dito ironicamente pelo escritor Millôr Fernandes ("O Brasil é o país do futuro, sempre."), a nação possa ser vista como promissora.