O movimento social, caras pintadas do governo Collor, foram grupos organizados pelos estudantes brasileiros que tinham como objetivos combater a corrupção e a falta de ética na política. Felizmente, as reivindicações desse grupo tiveram um impacto positivo e foi determinante para o futuro do país. Entretanto essa participação ativa dos jovens na política não existe na atual sociedade. De um lado, a ausência de debates e discussões sobre políticas sociais nas instituições educacionais. Do outro, desconhecimento dos jovens em relação aos trâmites políticos. A princípio, a instituição de ensino é o ambiente fundamental para incentivar os jovens no que tange assuntos políticos. Segundo o Paulo Freire, em sua obra “pedagogia do oprimido”, os professores são responsáveis pela identificação de opressões seja sexual, econômica ou racial. Essas discriminações são elementos essenciais para motivar os alunos a combate-las no ambiente político, tendo em vista, que todos os indivíduos são iguais perante a constituição. Mas, infelizmente esse direito não está sendo efetivo na prática e, portanto, é fundamental a união de professores e alunos nos enfrentamentos de políticas opressivas e segregacionistas. Além disso, estatisticamente o número de jovens de 16 anos que começaram a votar diminuiu drasticamente. De acordo com Filósofo Jean Jacques Rousseau, a democracia direta advém da vontade geral da população e não de interesses privado de uma minoria dominante. Nesse sentido, é importante cativar interesse dos adolescentes, para construir uma democracia que tenha como princípio o interesse de todos. Para ocorrer esse incentivo é necessário recursos e ferramentas para agregar conhecimento político. Em síntese, indubitavelmente, são necessário novas ações e medidas para combater esse problema. Para isso, os professores das instituições de ensino público e privado realizem semanalmente grupos de debates entre os alunos, com a intenção de consolidar novos movimentos políticos e sociais, a fim de criar grupos ordenados para o enfrentamento da corrupção e visão crítica da política brasileira. Além do mais, o Ministério da educação crie um aplicativo mobile, com o objetivo de transmitir conhecimentos que envolvem a política, como livros em formato digital, notícias atualizadas acerca do judiciário, executivo e legislativo. Desse modo, possibilitando-se aos jovens uma nova forma de presenciar a política.