Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 21/07/2018

O filósofo Aristóteles elucidou em um dos seus estudos, que a necessidade de viver em comunidade política provém da natureza do ser humano. Destarte, a juventude como parte dessa comunidade deve também ser agente político. Todavia, entraves presentes na sociedade como o distanciamento com que essa questão é tratada, e a desigualdade corroboram para o afastamento dos jovens desse meio. De fato, a quantidade de ferramentas de comunicação na contemporaneidade é expressiva, e os jovens estão em contato com a maioria delas, como a internet. De maneira que, o uso desse meio para a convocação dos protestos de Junho de 2013 demonstrou, que a realização do ato político está ao alcance de cada um. Destarte, essa visão do quanto à política está próxima dessa faixa etária deve ser expandida, em detrimento de uma ação limitada pelo pleito, que se restringe a incentivar os jovens no horário eleitoral. Ademais, o que se vislumbra é um país segregado por diferentes modelos educacionais, onde se contrapõem escolas que incentivam a construção do pensamento crítico, e escolas que não possuem estrutura para dar a formação adequada aos seus alunos. Por esse viés, os indivíduos em questão, podem estar à mercê da inexistência da construção de ideias sobre a política e sua importância, sendo que, essa visão necessita do incentivo educacional. Embora, ações como o projeto de lei “escola sem partido” visam tirar esse papel da escola, ao enunciar, que no âmbito escolar, não deve haver debates e posicionamentos no que diz respeito à política. Em suma, a visão aristotélica se contrapõe com o que é visto na sociedade brasileira, pois o distanciamento e a desigualdade dificultam a expressão da natureza humana. Portanto, é necessário que haja uma ação conjunta entre o Ministério da Educação, escolas e universidades, para a realização de projetos como debates, grêmios e fóruns, que tenham o intuito de incentivar o interesse pelo assunto. Além disso, as mídias digitais podem ser utilizadas para promover a mobilização consciente, atrelada às redes sociais, por meio de campanhas que incentivem o ativismo político coerente, seja pelo acompanhamento dos projetos de representantes, ou seja, pela organização de manifestações. Pois, só por meio da ação conjunta haverá uma juventude ativa e condizente com o pensamento aristotélico.