O engajamento político da juventude, independentemente de partidos ou ideologias, é uma temida arma contra qualquer meio de manipulação, porque o jovem politizado detém de conhecimentos que podem mobilizar outras pessoas. Essa juventude como produto final de incentivos vindos da infância e de conhecimentos adquiridos através de familiares e instituições de ensino, em conjunto aos professore e órgãos públicos deve difundir a política como algo essencial aos outros jovens. Dentro da história brasileira existem acontecimentos que determinaram a magnitude em que um movimento estudantil pode chegar. Exemplos como a passeata dos cem mil (que antecedeu o AI-5) e a passeata contra corrupção no governo Collor denotam o quanto o jovem tem espaço em revoluções e ideologias desde que queira fazer parte disso. De acordo com o jornal El País, o desinteresse está exatamente na falta de mudanças e de dinamismo na política, visto que esses jovens do século XXI estão a todo tempo em busca de mudanças, aderindo novas redes sociais, criando novos meios de construir a independência financeira e o próprio modo de pensar com liberdade. Esse fenômeno não está afetando apenas o Brasil, mas países como Suíça também estão passando por essa mesma dificuldade e buscam meios de viabilizar eleições por websites e trazer a população de jovens para o meio político. No século XXI, os meios de difundir informações estão simplificados, porque as redes sociais são os meios de comunicações mais utilizados para compartilhar passeatas, protestos e greves. Porém o uso não pode estar apenas pautado nisso, é preciso utiliza-lo como meio de facilitar o entendimento do que é política, de modo que capte a atenção de adolescentes e outros jovens. Por meio de vídeos, imagens e debates na internet, promovidos por professores e cidadãos que tem consciência de que deter informações e saber de seus direitos e deveres são essenciais a qualquer cidadão.