Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 29/06/2018

A democracia brasileira iniciou-se em 1930 com Getúlio Vargas,colocando fim ao domínio oligárquico anterior e iniciando, até o golpe militar, a primeira fase de maior autonomia da população. Nesse ínterim, o governo ditatorial ( 1964-1985) consubstancia a lei de obrigatoriedade do voto de 1932, além de frear os investimentos educacionais no período de administração militar do Estado. Desse modo,uma autêntica democracia aliada a uma cultura e instrução política, incentivaria a participação eleitoral dos jovens no Brasil. O voto obrigatório não é comum em países desenvolvidos,inclusive, sendo abolido gradualmente nas últimas décadas na Áustria e Holanda, além disso , o Brasil é o único com voto compulsório entre os 15 com maior poder de compra,ocupando a 9° colocação. Assim, exigir a participação nas urnas de uma parcela importante da população ( 18-24 anos) gera um repúdio para com o processo eleitoral, principalmente quando não se sabe o funcionamento jurídico do país e é confrontado diariamente com casos de corrupção dos representantes. Ademais, a instrução acerca da política, sociologia e geopolítica não é demasiada importante nas escolas, e os governantes não se importam com isso. Com uma população instruída de seus direitos e discernida dos deveres dos representantes, aliado ao voto facultativo, geraria uma renovação da ideologia política do país, não quantitativamente mas qualitativamente nas urnas, com candidatos mais hábeis à representação e eleitores lúcidos e cientes de seu voto. Dessa maneira, a identificação e execução de casos corruptivos pela Polícia Federal através da total liberdade de investigação de toda a pirâmide hierárquica do sistema administrativo do país é preciso. Demonstrando idoneidade e transparência aos eleitores,assim, a verba antes desviada, poderá ser aplicada nas escolas e tendo como efeito estudantes informados e politizados à ocupação de cargos políticos quanto ao voto consciente.