Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 29/06/2018

Ao longo da história brasileira, a cidadania era restrita a determinados grupos, isso significa que a política era limitada de acordo com o gênero e a condição social – apenas homens acima de 25 anos detentos de poder podiam votar. Embora no ano de 1988, por meio da constituição cidadã, mulheres e jovens tenham alcançado o direito de votar, estes por sua vez, ainda não possuem participação efetiva na política, sendo conveniente medidas que revertam essa situação. Em primeiro lugar, o contexto vivenciado pela política do Brasil precisa ser alterado, a fim de influenciar a inserção de jovens nas decisões do país. Isso porque, os inúmeros casos de lavagem de dinheiro, desvio de verbas e arrombo dos cofres públicos contribuem para a descrença no sistema democrático. Sendo assim, como defende o pensador Vygotsky, o meio influência as ações dos indivíduos, logo se não existem atrativos há uma tendência de afastamento, tal como mostra a realidade brasileira, na qual segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística o número de jovens com título de eleitor caiu para 10% desde a última eleição. Outrossim, levando em consideração a frase do filósofo Immanuel Kant: “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”, é importante o rompimento da neutralidade das instituições formadoras de opinião. Isso significa que as escolas deveriam incentivar os adolescentes a serem ativos na política, ao invés de apenas preocuparem transmitir o conhecimento, uma vez que atualmente muitas instituições proíbem a veiculação de assuntos referentes a política, colaborando para o surgimento de cidadãos desinteressados pelas decisões do país, tal como mostra os dados coletados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, em que mais de 25% dos jovens entre 16 e 17 anos optaram por não participarem das eleições de 2018. Urge, portanto, a fim de aumentar a expressividade de jovens na realidade política brasileira, a necessidade de modificar o estado de inercia desse público. Para isso é preciso que o Ministério da Educação implemente no currículo escolar debates e discussões que incentivem a participações dos alunos na política, sendo esses mediados por professores que conduzam os eventos de modo planejado e organizado consoante a direção das escolas envolvendo, inclusive, as disciplinas de Sociologia e Filosofia com pesquisas e trabalhos sobre os movimento sociais juvenis, levando os jovens a conhecerem a realidade brasileira e a criarem interesses por essas questões. Por fim, que as soluções sejam concretizadas e não passem apenas por ideias ou ideais.