É certo que na Antiguidade a participação política era restrita àqueles que possuíam status social, ou seja, aos homens dotados de alto poder aquisitivo e intelectual. Sendo nessa época até mesmo difundida o pensamento de Sócrates, baseado na procura constante pelo conhecimento, o que levou centenas de jovens a quererem participar das decisões públicas. Tal pensamento direciona a forma de pensar do poder público, no que se refere ao incentivo da presença jovem no âmbito político. Sabe-se que a presença da juventude no que tange os aspectos socioeducacionais é algo de suma importância para a sociedade, assim como afirma o pensador Jean-Piaget. Dessa forma, é indubitável salientar a presença juvenil como influenciadora da democracia, pois, em Atenas, o governo começou a sentir Sócrates como uma ameaça quando os aprendizes deste começaram a cobrar melhorias governamentais. Logo, percebe-se a capacidade de influência quando esse público decide tomar decisões. Além disso, a capacidade expositiva do poder público é destacada através do surgimento de medidas para a solução de problemas, como a campanha de participação do exército brasileiro durante a segunda Grande Guerra Mundial, a qual trouxe benefícios ao Brasil, como o auxílio para o investimento em indústrias de equipamentos. Tais medidas estão diretamente relacionadas à forma de administração nacional. Urge, pois, a necessidade de melhorias relativas à presença política da população mais jovem. Podendo, assim, haver campanhas de auxílio, ministradas por políticos e professores sociais, apresentando os pontos positivos de uma vida política ativa, além de apresentar gratificações nas notas escolares pela própria participação. Além disso, as Escolas podem promover semanas de conscientização, ministradas pelos professores de Sociologia e Filosofia, propondo dinâmicas para a realização de passeatas, cujo os temas sejam de questões sociais que explorem as habilidades dos alunos, possibilitando conteúdo acessível e criativo à população.