Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 25/06/2018

A partir da Revolução Francesa, ocorrida na França no século XVIII, a participação das camadas mais baixas da população nas decisões do Estado passou a ser uma realidade. No entanto, quando se observa a participação dos jovens na política brasileira, vê-se que a luta por esse direito parece não significar muito para esses jovens. Nesse contexto de participação política, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a classe social e a falta de incentivo na educação base. É indubitável que a questão econômica é um fator determinante para a causa do problema. Comprova-se isso por meio de uma pesquisa feita pelo Datafolha e publicada no jornal Folha de São Paulo em que apenas 30% do pleito eleitoral da câmara dos deputados em Brasília são de origem de uma classe baixa. Uma das causas desse fato está na realidade que essa classe vive no país, ao quais muitos se ocupam em procurar emprego para levar sustento dentro do lar, assim, pouco se motivam em participar do cenário político brasileiro. Esse fato atua em um fluxo contínuo e favorece para a formação de um problema social com dimensões cada vez maiores. Dessa forma, vê-se que um dos caminhos para atenuar esse problema está em estimular essa minoria em participar da vida política, para que o país tenha em sua frente uma variedade de grupos sociais tomando o rumo do Brasil. Outrossim, destaca-se como impulsionador do problema a falta de estímulo dentro das escolas. Uma prova disso está no desinteresse dos alunos nesse assunto, haja vista que pouco se ouve debater em sala de aula a vida política do país. Tal situação ocorre devido à falta de consciência perante as consequências graves que o Brasil pode sofrer em razão de uma má gestão. Seguindo essa linha de pensamento, o problema da política no ambiente escolar funciona conforme a Primeira Lei de Newton, a Lei da Inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando o percurso, o que dificulta a aproximação da realidade em questão. Desse modo, torna-se necessária a mudança do percurso da precariedade do ensino a fim de formar cidadãos conscientes e ,principalmente, preocupados com o futuro da nação. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Governo Legislativo deve criar cotas raciais e econômicas no cenário político do país, com objetivo primordial de aumentar a heterogeneidade na política brasileira, assim como Aristóteles afirmava que todos são capazes de participar ativamente da Pólis(antigas cidades gregas). Uma outra medida é o Ministério da Educação capacitar o corpo docente a ministrar política e cidadania como disciplinas obrigatórias nas escolas , a fim de fomentar, no ambiente escolar, o gosto pela política, agindo como a força descrita por Newton, mudando o percurso do problema. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria educadora se adequa de forma exitosa ao legado da Revolução Francesa.