Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 23/06/2018

Defensor do Liberalismo Político, John Locke defende que o governo deve representar os interesses político de uma sociedade. No entanto, atualmente, não é o que se observa no contexto brasileiro, pois a participação política dos brasileiros, principalmente a dos jovens, foi diminuída por conta da corrupção e da falta de representatividade. Primeiramente, vale salientar que o desestímulo do jovem em exercer a cidadania política se dá por conta do cenário atual de corrupção. Isso ocorre porque os representantes deveriam atender as necessidades políticas, econômicas e sociais da população, porém muito desses pouco faz, realizando, mesmo, apenas benefícios para atender os próprios interesses e de seus simpatizantes, não levando benefícios e desenvolvimento à região que o congressista devia representar. Em decorrência disso, a obtenção de títulos pela população entre 16 e 17 anos decresceu de 44%, em 2012, para pouco mais de 32%, em 2016, conforme os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pelo IBGE. Além disso, a não representatividade política pode ser analisada pelos votos nulos, que são votos de protestos, é o que confirma a pesquisa do Instituto Data Popular de 2018. Conforme os dados daquela instituição, 50% dos jovens brasileiros – pouco mais de 45 milhões- estão indecisos ou pretendem anular o voto por creditar o Brasil não está no rumo certo. Por conseguinte, segundo essa avaliação estatística, significa dizer que mesmo não querendo participar das decisões políticas por conta do cenário pouco afável, o eleitor registra a insatisfação dele por meio do voto nulo na tentativa de falar à sociedade que os representantes, de fato, não estão representando essa parcela numérica da população. Dessa forma, o TSE deve criar, portanto, comissões investigativas dentro das casas Executiva e Legislativa, por intermédio de fiscais eleitos pela população de bairro, no caso das Prefeituras e Câmaras Municipais, e de cidades, no casso das Assembleias Legislativas, a fim de minimizar a corrupção. Por fim, o MEC precisa implementar na Base Nacional Comum Curricular as disciplinas de política, ética, cidadania e economia, por meio de professores que ministrem as respectivas matérias, analisando o conteúdo na prática com discursos, debates e gincanas, com o objetivo de aguçar o conhecimento dos estudantes e engajá-los a exercerem a cidadania política, para ser não só um eleitor, como também um fiscal com o intuito de averiguar o trabalho do parlamentar que ele elegeu para representar os interesses políticos dele, como defendia Locke.