Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 23/06/2018

Nos últimos anos, de acordo com o IBGE, observou-se uma diminuição considerável no número de adolescentes entre 16 e 17 anos possuidores de título eleitoral. Isso se deve não somente ao descontentamento do brasileiro com assuntos de cunho político, mas também à falta de incentivo e instrução dentro das escolas. Quando um país vai bem na política, a juventude vê mais motivos para exercer a cidadania. Entretanto, com episódios como o "mensalão" e "os sanguessugas", escândalos de corrupção que dominaram a mídia nos últimos tempos e que representam o atual estado da crise política brasileira, a sensação do jovem é de impotência e frustração, o que faz com que ele acabe optando pela despolitização. Além do desinteresse gerado pela má conduta dos políticos brasileiros, o adolescente é pouco incentivado pela escola a exercer a política no seu dia-a-dia. Na contramão do desenvolvimento político da juventude, ideias como o projeto "Escola Sem Partido", que busca acabar com a "doutrinação" dentro de sala de aula, mas não passa de uma proposta que desconecta a escola da sociedade, ganham seguidores e afastam os jovens do conhecimento. Não se trata de reduzir o tema a questões partidárias, mas é crucial tratar de noções básicas de cidadania, do valor do voto e das mudanças que ele é capaz de proporcionar. É necessário, portanto, intervir para que o jovem participe ativamente da política brasileira. Em primeiro lugar, os governos municipais e estaduais devem promover palestras nas escolas a fim de conscientizar o jovem sobre a importância do voto, para que ele possa sentir que tem nas suas mãos a capacidade de mudar o país. Concomitantemente, as escolas devem implementar o projeto "política se faz na escola" e promover eleições para representante de turma e plebiscitos, para que os alunos possam participar juntos da construção de um ambiente coletivo dentro do instituto e assim possam politizar-se e saber o valor que cada um tem dentro de uma comunidade democrática.