Na Contemporaneidade, assuntos visando a influência juvenil no meio político são sempre muito polêmicos, uma vez que tal influencia decaiu. Nota-se que nas décadas de 60 e 70, mesmo perante ao regime militar, manifestações com líderes jovens eram muito mais frequentes, pode-se recordar também ao movimento dos Caras Pintadas na década de 90, uma manifestação estudantil que ganhou fama pelo Brasil todo ao reivindicar o impeachment do ex-presidente Fernando Henrique Collor de Melo. Em primeira análise, é necessário que o adolescente entenda a importância que a política exerce sobre seu cotidiano. É de extrema necessidade que o indivíduo se encontre com um partido político, conhecendo suas propostas e origens, sem essa base não há como defender certa causa de âmbito político. O jovem deve usar como fonte de pesquisa política a internet. Redes sociais e revistas on-line são extremamente úteis, visto que a maioria dos assuntos estão relacionados a atualidade. O mundo digital pode realmente quebrar essa distância entre o meio estudantil e a participação, o projeto “engage.ch” da União dos Parlamentos da Suíça trabalha com esse fundamento, a formação política pode estar na ponta dos dedos da sociedade juvenil, enquanto estuda o indivíduo pode também “dar match” com alguém que tem o mesmo pensamento sobre certa ideologia, aumentando assim, as chances de promover um Estado democrático e igualitário. Portanto, é inevitável que o jovem deve ter uma maior participação política, ainda mais em tempos de crise, o Brasil necessita de novas ideologias, novas maneiras de pensar sobre o Estado. Necessita-se que o Ministério da Educação atue direto na raiz do problema, promovendo palestras motivacionais nos colégios, mostrando o que a política realmente é, sua importância e sempre relembrando os deveres dos alunos com o Estado.