Segundo Aristóteles o homem é um animal político, ou seja, que nasceu na pólis e deve desenvolver ações na sociedade.Esse conceito filosófico permanece válido nos dias de hoje, no entanto sua prática entre os jovens brasileiros precisa ser incentivada para a busca da justiça social por meio de uma educação cidadã e participação consciente em movimentos sociais.Diante disso, faz-se mister o debate sobre esses meios de participação. Em primeiro lugar,é notório que os jovens brasileiros vivem atualmente em um Estado Democrático de direito, diferentemente do período autoritário de 64,os quais estavam sob repressão, e mesmo que a educação estivesse sob o julgo, segundo a teoria de Althussen do aparelho repressivo do Estado, participaram ativamente da política ou contra ela.Posteriormente, os caras pintadas nas ruas derrubaram o presidente Collor.Por isso, percebe-se que quando eles conscientes de seus direitos aprendidos numa escola inclusiva e incentivados pelos meios de comunicações de massa(internet, TV) imparciais podem modificar o status quo do Estado Neoliberal,participando do destino da nação. Em segundo lugar, será necessário sair do estado de inação que é reforçada pelo teoria da modernidade líquida de Zigmunt Bauman, ou seja, procura-se mais valores temporários e individuais, faltando ,pois, uma referência dos permanentes e coletivos.Em virtude disso, quando a juventude voltar a participar dos movimentos sociais como uma prática duradoura, como ocorreu em décadas passadas,provocando no governo consequentemente, consoante a teoria da solidariedade dos movimentos sociais, reações de concessões ás suas petições, como resultado o jovem se tornará efetivamente político com foco nas instituições. Logo, somente se conseguirá incentivar a participação da juventude brasileira, quando a escola debater claramente com os alunos,pais e a comunidade escolar os aspectos de efetiva cidadania, da atual qualidade de vida no Brasil e do papel da mídia como influenciador na sociedade, por meios palestras, discussões nas redes sociais e chamamento de profissionais e governantes para a sala de aula, para que os levem a entender que o jovem é um ser político participativo e modificador do país em que vive.