“Penso, logo existo”. A frase do filósofo francês René Descartes que viveu durante a Idade Moderna, parecia dita para ser usada anos depois pelos jovens brasileiros sobre a política do país no âmbito da juventude. Assim, é fundamental entender que a participação política dos jovens é indispensável na busca por melhorias sociais e consequentemente por um país mais justo e igualitário, em que a corrupção seja combatida por uma reforma política alcançada principalmente pelos jovens ativistas. O movimento estudantil, por exemplo, é um ativismo da área da educação no qual os sujeitos são os próprios estudantes, com o objetivo de causar mudanças políticas, ambientais, econômicas ou sociais. Embora frequentemente se concentre nas lutas diretamente relacionadas a eles nas escolas e universidades, o movimento de estudantes também tem papel em eventos políticos e sociais. Todavia, os jovens, ao contrário do que insinua o senso comum, não são desinteressados da participação na vida pública. O que é fato, contudo, diagnosticado por diferentes investigações no Brasil e em outros países, são as alterações nas formas e conteúdo da participação motivadas pelas novas configurações sociais que interferem nas motivações e condições objetivas que favorecem ou inibem processos de participação. Diante dessa realidade é preciso, portanto que os Governos em geral em parceria com o Ministério da Educação promovam metas sociais em busca de maior participação de jovens na esfera política, com a criação de movimentos estudantis dentro das instituições de ensino em todo o país, com palestras, debates e workshops para incentivo e busca de jovens ativistas na esfera política. Dessa forma, e com a devida participação de autoridades e intelectuais no assunto, é possível que os jovens brasileiros de fato, possam promover uma reforma política e também uma país mais justo e transparente no combate a corrupção.