Título da redação:

Política não é só assunto de adulto

Proposta: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 28/06/2018

A participação na política deveria ser algo incentivado desde cedo; nas escolas, em casa, com os professores, com os familiares; deveria ser o orgulho, a força, a voz, entretanto sabemos que não é bem assim. A verdade é que vivemos em uma geração de jovens muito atarefados, são muitas pressões, muitos desafios a serem alcançados, vestibulares, provas, escola. Por muitas vezes os jovens se veem ilhados em meio a uma porção de obrigações, obrigações estas que os tornam cansados, crentes que suas únicas funções são mesmo estudar, crescer e se destacar profissionalmente, deixando a política em segundo plano, como se o agir politicamente fosse só “coisa de gente grande”. O s jovens só poderão participar verdadeiramente da política, quando forem passados a eles a importância e o diferencial da tal e isso não é uma tarefa fácil, cabendo não só aos pais, como criadores, mas também aos professores, na função de educadores e mestres. Enquanto os jovens estiverem sendo imbuídos de ideias superficiais de conhecimentos, teremos o surgimento de cidadãos superficiais, que se contentam com o mais fácil, não se importam com o futuro da nação e são incapazes de opinar politicamente. Podemos dizer também que tomar a política como um assunto para adultos é uma das principais barreiras para uma boa formação crítica nos jovens, pois acaba impedindo-lhes de crescer politicamente, tornando-se cidadãos sem voz, sem experiência, ou pior, jovens que guardam para si o sentimento de que a política é um assunto detestante; como se tivéssemos escolha sobre gostar ou não. Daí a importância do convívio com a política desde cedo e da valorização de uma matéria escolar ligada ao desenvolvimento político crítico social. É sabido que o papel da política é importantíssimo para a formação de um indivíduo, cidadãos mais críticos serão profissionais mais confiáveis e mais disputados. Formar jovens com conteúdos já formados, que demandam pouca imposição de opinião, é relativamente fácil, todavia formar uma geração politicamente inteligente é difícil, admirável e recompensador não só para os que adquirem a habilidade, mas também para uma sociedade desacreditada como a nossa, que não encontra outra opção a não ser aceitar a situação atual do país.