Durante a ditadura militar a repressão sobre a juventude foi visualizada com maior destreza, à vista disso, é possível notar que havia uma participação considerável dos jovens na política, sendo, tal acontecimento atuário, minimizado em razão da individualidade crescente com posterior afastamento e da influência, muitas vezes, obtida em casa. Segundo a teoria da tábula rasa do filósofo John Locke, ''O ser humano é como uma tela em branco que é preenchida por experiências e influências'', isto é, pode-se levar em consideração que as práticas adotadas pelos adolescentes, hodiernamente, possuem origem no cotidiano familiar e social, em que não há estímulos para a efetiva ação deles. Outrossim, de acordo com os dados do IBGE, a porcentagem dos púberes de 16 e 17 anos com título decresceu 8% desde 2008, ficando evidente a individualização dos mesmos, resultado contrativo e preocupante desta população neoliberal, já que é ausentado o fato dos interesses políticos favorecerem não só sua categoria, ou seja, o público estudantil, mas também infindas melhorias sociais, como o fortalecimento do combate à corrupção e avanços na saúde e educação. Em virtude do exposto, o incitamento para maiores operações políticas juvenis visando o bem comum faz-se primordial, constituindo a imprescindibilidade da propagação a respeito da relevância do voto e do engajamento político, por meio midiático e campanhas escolares ministradas pelo Ministério da Educação. Ademais, a nação jovem se conscientizará e adquira superior interesse estadista, tornando a cidadania integralmente mútua politicamente.