Título da redação:

Jovens também sabem de política

Tema de redação: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 30/06/2018

Na Grécia Antiga, principalmente em Atenas, o governo era um conjunto de cidadãos que se reuniam na Ágora para debater assuntos cidades-estados, assim surgindo à democracia – um regime governado diretamente pelo povo. Consequentemente, contribuiu para o mundo contemporâneo as diretrizes da “democracia moderna” a qual é caracterizada pelos direitos dos cidadãos de participarem das temáticas de interesse coletivo. Todavia, não são todos, principalmente os jovens, que gostam de participar da vida política do Brasil. Segundo o Jornal Nexo, o número de jovens com título de eleitos diminui cerca de 10%. De cero, o desinteresse dos jovens pela política é notório devido à crise política enfrentada desde os meados de 2016 e da corrupção que se comporta de maneira endêmica, ou seja, mantém-se ininterrupta aos longos dos anos. Além disso, a falta de incentivos em ambientes escolares também é um motivo para o desinteresse dos jovens, pois eles não haverão um senso crítico e retórico para assuntos políticos. Por outro lado, dentro de câmaras municipais, estaduais e federais há pouco espaço para a participação dos jovens visto que os julgam imaturos para esse tipo de tema. Contudo, os jovens tem fácil acesso à informação nos mais diversos meios de comunicação, como as redes sociais, de modo que podem aderir ideias revolucionárias para buscar um país melhor, como os protestos ocorridos em 2013. Em suma, a participação política dos jovens entre 16 e 25 anos é de extrema importância, pois com ideais inovadoras e modernas podem lutar pelos direitos da população. Desse modo, é dever do Governo do Estado, junto com as Justiça Eleitoral, investir em espaços para a participação política, com campanhas, visitas às câmaras e gabinetes, e em políticas rigorosas e transparentes de modo que diminua a corrupção. Além disso, é dever das escolas, por meio de palestras e debates com assuntos governamentais, incentivarem crianças e adolescentes a atuação na política. Por fim, é dever do indivíduo, com o fácil acesso à informação, procurar meios eficazes para a participação efetiva do jovem na política brasileira. Portanto, o número de jovens participando da política seria maior.