A descrença nos partidos, a necessidade de renovação política e o engajamento do jovem. Assim se concebem alguns dos aspectos do incentivo da participação, dos jovens, na política brasileira. Se, por um lado os casos de corrupção contribuíram com o desinteresse, por parte da população, sobre as questões públicas, por outro, as manifestações de 2013 demonstrou o engajamento, mesmo que limitado, da juventude. Nessa dinâmica, cabe a análise de duas vertentes sobre essa questão: as redes sociais como fonte de informação e a ineficiência do sistema de ensino, ambos os aspectos atrelados ao processo de estímulo da participação política brasileira. No ano de 1988, a Constituição Federal foi elaborada com os preceitos de promover a liberdade de expressão. Desse modo, junto com esse direito constitucional, houve também avanços no processo de divulgação de informações, por meio das redes sociais, o que promoveu a divulgação de noticias, mesmo que em alguns casos não seja verídica. Nesse contexto, parte dos jovens utilizam as redes sociais como fonte de informação, atitude que contribui com a alienação e o afastamento do engajamento político, o que torna viável a mídia engajada promover debates políticos, nas redes sociais, para aproximar a juventude do contexto brasileiro. No mesmo viés, além da importância dos meios de comunicação, o sistema educacional é outro responsável por promover a aproximação da juventude com a política. Do mesmo modo, que as redes sociais promovem erros sobre esse incentivo, à escola não cumpre a sua responsabilidade. Segundo o filósofo contemporâneo, Mário Sérgio Cortella, a política deve ser ensinada no ambiente escolar, contanto como é descrito na música “Estudo errado” do cantor Gabriel, O Pensador, as instituições de ensino, na grade curricular é cheia de decorebas e não auxilia no compromisso de formar cidadãos politizados. Em decorrência disso, as escolas devem se adequar para promover a participação, dos adolescentes brasileiros, na política. Em razão disso, é necessário que a mídia, engajada em promover a participação política, deve desenvolver um quiz com perguntas relacionadas às funções dos políticos, além de questionar sobre quais são os direitos e os deveres dos cidadãos, este dispositivo deve ser publicado nas redes sociais, pois após a resolução, os jovens terão explicação, em vídeos, sobre a resposta correta, essa medida tem a intenção de promover mais conhecimento à juventude diante a temática da política. A fim essa iniciativa seja melhor implementada é viável que nas escolas ocorra debates bimestrais sobre os exemplos de mudanças políticas propostas por jovens, o que incentiva no entendimento da necessidade do engajamento político.