A participação política envolve diretamente sobre influenciar e refletir reformas efetivas no âmbito público, sendo elas locais, regionais ou nacionais. Ademais, o direito à educação só se tornou acessível após meados da República Velha, pois só tinha direito à voto quem fosse devidamente alfabetizado, sendo que apenas uma pequena parcela de indivíduos faziam parte desse grupo. Não obstante à problemática da segregação desses grupos, o exemplo do legado imaterial de manifestações, como o movimento dos "Caras pintadas", dirigido por estudantes, foi fundamental para o impeachment de Fernando Collor na época, apresentando a importância, determinação, envolvimento e a força desses jovens com o papel da polícia brasileira. Outrossim, fatores contribuintes para o acréscimo da falta de interação dos jovens na política contemporânea se dá pelo fato de inúmeras críticas pela proposta da Comissão da Educação, que foi a tentativa da implementação da disciplina que aborda sobre orientação ética e política nas escolas, não sendo aprovada para não haver cortes em outras disciplinas ou matérias da grade curricular das instituições. Destarte, medidas são necessárias para combater esse impasse. Partindo do pressuposto de Mahatma Ghandi, que afirma: "Temos de ser a mudança as quais queremos ver". Faz-se necessário elucidar palestras, afim de orientar sobre a importância da participação política no cotidiano desses cidadãos, com influenciadores digitais como Débora Aladim, estudante de história da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que conduz vídeos educativos sobre a história do Brasil e política, para a plataforma do YouTube. Além disso, com o apoio do Ministério da educação, Inep ou plataformas midiáticas, produzir curtas-metragens para as redes sociais como Facebook ou Instagram, abordando mais sobre o tema e a importância de seu papel na sociedade contemporânea para disseminar mais conhecimento nas redes sociais, para evitar discursos de ódio e fake news sobre a política, pois aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repetí-los, afirma George Santayana, pois como Immanuel Kant dizia: "O ser humano é tudo aquilo que a educação faz dele".