No dia 5 de outubro de 1988, foi promulgada a Constituição cidadã, que, entre outros direitos, trouxe o direito de voto aos jovens a partir de 16 anos, e esse fato foi de grande importância para a adesão dos jovens na política. Porém, atualmente, em 2018, nota-se que há uma falta de interesse dos mais jovens na política e uma carência de incentivos governamentais nesse âmbito. É notório que no Brasil existe a falta de incentivos para os jovens na política. Essa situação foi abordada por David Silva, ex-presidente do Conselho Municipal da juventude, em que ele diz que o jovem, na faixa etária de 16 a 17 anos, não possui incentivos por parte do poder público para se interessar em política e não compreende a importância que seu voto, que é facultativo, tem em uma disputa eleitoral. Assim sendo, é notório que o país demanda por incentivos para os jovens na política, posto que esses incentivos têm grande importância para o Estado, pois esses jovens serão o futuro do país, e, desse modo, ter um bom conhecimento sobre política aumenta as chances de eles elegerem políticos que possuem capacidade de acabar com as mazelas sociais no Brasil. Fica evidente, portanto, que a política não é levada a sério pelos jovens e que há uma ausência de incentivos governamentais para eles se interessarem. Sendo assim, é necessário que o Ministério da Educação, juntamente com o Tribunal Superior Eleitoral, promova atividades nas escolas, lideradas por professores, que incentivem os jovens a se interessarem e compreenderem melhor a política, essas atividades podem ser jogos e gincanas que tenham como objetivo premiar as equipes que souberem mais sobre o assunto e promover visitas às câmaras municipais para os alunos se familiarizarem e compreenderem melhor as funções dos políticos. Essas ações farão com que os jovens tenham um maior contato com a área, resultando em um despertar de interesse pela política, além de suprir o deficit de incentivos governamentais que os jovens tanto necessitavam.