No limiar do século xxi, observa-se através das mídias sociais e televisivas que o Brasil foi convidado a administrar e resolver uma séria questão relacionada a incentivar a participação dos jovens na política brasileira. Um fator que contribui para essa dificuldade é a queda acentuada da participação politica dos jovens a partir de 2012. As preocupações associadas em como incentivar a participação dos jovens na politica brasileira não apenas existem como vem crescendo a cada dia. Por conta disso é preciso buscar as causas dessa questão, entre as quais emerge como a mais recorrente a falta de interesse dos jovens em participar ativamente, a partir do voto, na agenda pública, nas campanhas, nas eleições e na estrutura legislativa. Segundo dados do IBGE e do TSE de 2016, a porcentagem da população na faixa de 16 a 17 anos, idade na qual o voto é facultativo, tem se mostrado em franco declínio a partir de 2012, despencando de 40% em 2012 para aproximadamente 33% em 2016. Esse fator atua em um fluxo contínuo e favorece na formação de um problema social com dimensões cada vez maiores. Historicamente, a participação dos jovens na politica nas decadas de 60 e 70 era mais ativa devido a uma maior repressão sobre a juventude. Percebe-se hoje uma diminuição do eleitorado jovem que participa efetivamente das decisões politicas atualmente. A sociedade caminha para decisões individualistas e menos democráticas. A modernidade trouxe muitos hábitos em que as pessoas valorizam o individuo do que o coletivo. Entende-se, ante todo o exposto, a real necessidade de ações governamentais e familiares de modo a incentivar e ampliar a participação ativa dos jovens na política brasileira. Segundo o sociólogo Talcott Parsons, o qual diz que a família é uma máquina que produz personalidades humanas,o que legitima a atuação da familia na construção da mentalidade jovem em qualquer ramo da sociedade.