Ao analisar o tema "Como garantir a segurança alimentar no Brasil", vê-se que a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pelo consumo de alimentos com qualidade duvidosa, seja pelas doenças associadas à má alimentação. Nesse sentido, convém refletir sobre os aspectos de tal postura a sociedade. É indubitável, que o consumo de alimentos com qualidade duvidosa está relacionado com a insegurança alimentar, como exemplo as altas taxas de agrotóxicos consumidos pelos brasileiros por ano. É conveniente citar uma menção feita pela jornalista Juliana Dias em seu artigo "Alimentação: de bem comum a mercadoria", "Vivemos em uma sociedade que produz sementes que não brotam, que criminaliza alimentos artesanais sadios, que flexibiliza leis sobre agrotóxicos e transgênicos, que provoca a contaminação do leite materno por exposição a venenos agrícolas banidos na Europa e subsidiados no Brasil". Outrossim, destaca-se que existem diversas doenças associadas à má alimentação, tal como obesidade onde ocorre o consumo de muitos alimentos sem nenhum valor nutricional, que tendem prejudicar a saúde, alimentos industrializados que contém elevada quantidade de produtos químicos que visam atrair o consumidor e não priorizam sua saúde. É evidente, portanto, que os entraves causados pela má alimentação devem ser resolvidos. Destarte, é dever do governo juntamente com o Ministério da Saúde ter controle sobre esses alimentos, exigindo uma quantidade máxima do uso de agrotóxicos através de leis e incentivar a população para que tenham uma alimentação mais saudável, usar as mídias de comunicação a seu favor para mostrar os efeitos de uma alimentação ruim, deixando a sociedade ciente do que consume. Só assim, com base na 1 ª lei de Newton, onde afirma que uma força deve ser aplicada sobre um corpo para que ele possa sair da inércia, onde a tendência é manter seu estado natural de repouso, desse modo, se nenhuma ação for exercida sobre esse problema, ele permanecerá em repouso, sem solução.