Conforme o artigo 6° da Constituição Federal, todos indivíduos têm direitos sociais assegurados como a alimentação. Entretanto, embora seja garantia da população, muitas pessoas no Brasil não apresentam alimentação adequada. Nesse contexto, deve-se analisar a família e a publicidade como obstáculos da segurança alimentar na contemporaneidade. Pode-se pontuar, de primeira análise, que a família apresenta influência na insegurança alimentar. Isso ocorre porque, no cenário da globalização, a sociedade atual se adapta aos ritmos frenéticos da vida contemporânea, alimentando-se de produtos mais práticos, como por exemplo, enlatados e conservados. Somado a isso, o desestímulo a uma vida saudável desde a infância é decorrente, pois, a maioria dos pais não apresentam tempo disponível para se adequar a alimentação saudável. Consequentemente, elevando problemas de hábito e saúde entre os brasileiros. Outrossim, destaca-se, também, que as campanhas de marketing influenciam nas escolhas alimentares da população. Por estímulo ao consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo os indivíduos a considerá-las saudáveis, de qualidade e frequentemente associando imagens de bem-estar. Além disso, o uso de agrotóxicos são evidentes nos produtos consumidos, segundo análises dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável(IDS), a utilização da substância dobrou no Brasil, crescendo 115% em 10 anos. Por consequência disso, a má alimentação ainda é perceptível e preocupante, ocasionando na insegurança alimentar. Portanto, é notória que a alimentação saudável é direito de todos. Assim, faz-se necessário que o Governo Federal institua alimentos saudáveis nas escolas com participação de educadores como nutricionistas e profissionais no caso com objetivo de garantir uma boa alimentação desde a infância. Ademais, a mídia deve alertar sobre os danos de uma alimentação irregular mostrando suas consequências a fim de informar e diminuir os casos de doenças resultantes. Dessa forma, a problemática será minimizada no território nacional.