Durante a Primeiro Guerra Mundial, houve a ascensão definitiva dos alimentos enlatados, devido serem mais atrativos para fim militares, por sua alta conservação e facilidade de estoque, tendo assim, uma dieta bem pobre em nutrientes fornecida aos soldados. Hodiernamente, o problema de má alimentação persiste, levando em consideração esse contexto, torna-se necessário analisar duas questões que atrapalham na segurança alimentar: o uso de produtos químicos no alimentos e a comodidade na hora de comprar refeições. No famoso conto de fadas, A Branca de Neve, a vilã tenta prejudicar a protagonista com uma maçã envenenada, que apesar de fazer um mal terrível, possuía uma ótima aparência, seduzindo assim a personagem, fazendo-a comer. Análogo a ficção, cada vez mais os alimentos, como frutas, estão sendo intoxicados apenas para uma melhor venda, deixando-os mais bonitos com o uso de agrotóxicos e outros produtos. Em consequência disso, inúmeras pessoas são levadas a comprar, apenas por serem mais formosos à vista, sem se preocupar com os ingredientes que foram usados para deixar-los daquela forma ou até mesmo achando que são mais saudáveis, no entanto, acabam comprando algo similar a maçã comida por Branca de Neve., podendo ocasionar doenças graves, como o câncer. Nos Estados Unidos, algo bem característico da alimentação dos nativos, é os famosos fast-foods, que apesar de serem bem prejudiciais à saúde, são extremamente populares. No Brasil, há uma certa redução na cultura dos fast-foods, quando comparado ao país norte-americano, no entanto, é presente, principalmente em grandes metrópoles. O que destaca esse tipo de estabelecimento é a comodidade que ela permite se obter, na qual se realiza a compra se uma refeição em pouquíssimo tempo e com um preço bem acessível. Infere-se, portanto, que defender a segurança alimentar reveste-se de grande valor. Destarte, faz-se necessário uma regulação, por intermédio do governo, sobre o uso de produtos químicos, proibindo o uso em excesso, assim como o uso dos que servem apenas para melhorar a aparência do alimento. Alèm disso, é essencial que o Ministério da Educação desenvolva palestras, ministradas por especialistas de gastronomia, em espaços públicos, objetivando alertar sobre os perigos da comidas industrializadas, como os fast-foods. Só dessa forma, o país começará a avançar nessa questão e garantirá uma melhorar segurança alimentar aos cidadãos.