É incontestável que o uso de agrotóxicos sobre os alimentos no Brasil cresceu em grande escala nos últimos anos. O agrotóxico é um produto químico usado pela agricultura para combater as pragas devastadoras de plantações, porém, o uso excessivo pode causar sérios danos à saúde da população e ao meio ambiente. A partir disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS), a fim de orientar a população e mostrar as relações entre saúde, alimentação e sustentabilidade, designou o dia 7 de abril como o dia Mundial da Saúde. Nesse contexto, pode-se afirmar que no período de 10 anos a comercialização de agrotóxicos no país cresceu cerca de 155%, e que o uso desse produto é além do recomendado, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Assim, a possibilidade de gerar transtornos na saúde dos que consomem esses alimentos é grande, podendo até mesmo causar o câncer e até mesmo a morte, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Outrossim, como impacto ambiental, o processo da monocultura, apesar do intuito de aumentar o volume de produção agrícola e suprir a demanda alimentar da população, é um fator que gera o desgaste do solo, fazendo com que eles percam os seus nutrientes e a biodiversidade. Além disso, quando uma planta é cultivada, ela se torna mais vulnerável a ser devastadas por pestes, um exemplo disso foi a “Grande Fome”, ocorrida na Irlanda. Em virtude dos fatos mencionados, é necessário que o Ministério da Agricultura faça uso moderado de agrotóxicos alternando com outros meios de fertilizar a terra, como a adubação verde, a fim de cultivar alimentos mais saudáveis e não gerem transtornos na saúde do cidadão brasileiro. Juntamente, a Organização Mundial da Saúde deve realizar palestras com profissionais da nutrição, para ajuda o povo a manipular e consumir os alimentos adequadamente, com a finalidade de conscientiza-los a uma melhor qualidade de vida.