O atual panorama da insegurança alimentar no Brasil se deve, principalmente, ao contexto histórico brasileiro, isto é, às políticas econômicas que desde o período colonial são voltadas para a exportação, e não para o próprio brasileiro. No entanto, existe meios que podem garantir a segurança alimentar na nação, dentre eles se destaca os investimentos governamentais na biotecnologia voltada aos transgênicos. O Brasil, sob poder de Portugal, recebeu a chamada colonização de exploração, a qual consistia na retirada e exportação de metéria-prima por meio de mão de obra escrava. Atualmente, o Brasil permanece exportando em larga escala, o que se deve à esse contexto histórico, e, desse modo, é notório que não é voltado para a segurança alimentar dos brasileiros. Dessa formaa, em consonância com o pensamento da filósofa Hannah Arendt, que afirma em seu livro "Banalidade do Mal" que o pior mal é aquele visto como algo cotidiano; a insegurança alimentar se enquadra nesse mal, haja vista que, segundo a Anvisa, o brasileiro consome 7 litros de agrotóxicos por ano normalmente. Não obstante, um meio para que esse quadro de insegurança se reverta, é o maior investimento na biotecnologia , voltada para o estudo dos transgênicos, que possibilitará a nação produzir a quantidade necessária à exportação e para os investimentos no próprio brasileiro. Dessa maneira, uma quantidade menor de agrotóxicos seria utilizada, uma vez que, segundo a biotecnologia, os transgênicos já apresentam resistência a pragas. Logo, mostra-se que com as medidas certas, a garantia da segurança alimentar no Brasil é eficiente. Para isso, o Governo Federal deve investir uma maior quantia de dinheiro no desenvolvimento de transgênicos em grandes centros de estudo biotecnológico, a fim de que, com uma safra sem agrotóxicos e que dê uma quantidade maior para sustentar a exportação e a segurança alimentar brasileira, esse mal corriqueiro, estudado por Hannah Arent, possa pouco a pouco acabar.