A expressão “Segurança Alimentar” surgiu após a Primeira Guerra Mundial, pois, é possível controlar um país através de seu fornecimento de alimentos. Era uma questão de segurança nacional para manter um estoque autossuficiente e protegido das estratégias militares inimigas. Todavia, no Brasil esse termo significa o direito e o acesso a uma alimentação de boa qualidade e em quantidade suficiente. Segundo a organização das Nações Unidades, o Brasil reduziu em 82% o número de pessoas subalimentadas, ou seja, de indivíduos que se encontram em estado de insuficiência alimentar. Mesmo assim, ainda é muito corriqueiro ouvirmos sobre a chamada “insegurança alimentar” no país, principalmente nas regiões Norte e Nordeste em que a desigualdade social, de renda e de distribuição de alimentos ainda prevalece. De certo, a falta de uma alimentação saudável e segura acarreta muitos malefícios aos afetados, como a desnutrição, obesidade, doenças transmitidas por alimentos, por exemplo, a “salmonela”, e o envenenamento por agrotóxicos, no qual cerca de 7 litros deles é consumida por pessoa no país. Ademais, muitas fábricas de alimentos estão em situações precárias em sua estrutura, isto é, estados inadequados de higiene, em outras palavras, maquinário velho e sujo, algumas até tinham criação de animais dentro dos ambientes de produção. Em suma, a segurança alimentar é um tópico a ser defendido no âmbito politico e social. Desse modo, cabe ao Governo do Estado, junto com Ministério da Saúde e sua unidade vinculada a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), fiscalizarem com mais rigidez as indústrias de alimentos de maneira que a melhoria nas condições de higiene seja vista por todos. Além disso, escolas e ONGs devem incentivar a população a ter uma boa educação alimentar, através de panfletos, palestras e debates sobre o assunto. Portanto, a “segurança alimentar” seria direito de toda a população.