A alimentação é uma necessidade básica, um direito fundamental e um mecanismo de proporção de prazer, pois está diretamente ligada aos sentidos como o olfato e o paladar. Mas a mesma é também um importante indicador social, e através dela é possível identificar a real condição de vida de boa parte da população do país. Nesse contexto, diante da atual necessidade de garantir a segurança alimentar no Brasil, é importante atentar-se ao crescimento do desemprego e ao aumento da inflação, que impactam diretamente nesse processo. A segurança alimentar só é possível de ser alcançada, quando o acesso à uma nutrição balanceada torna-se possível para maior parte da população. Como o Brasil se encontra numa situação atual de crise econômica, com crescente índice de desemprego, proporcionar esse acesso torna-se extremamente difícil. Um exemplo claro disso é a possibilidade do Brasil retornar para o mapa da fome da Organização das Nações Unidas (ONU). Analisando-se essa situação, é possível observar uma relação entre a falta de emprego e o aumento da insegurança alimentar, privando uma parcela considerável dos cidadãos de usufruir de um dos direitos mais básicos existentes. Dessa forma, é urgente que se estimule a geração de empregos. Além disso, um outro aspecto econômico que prejudica diretamente a garantia da segurança alimentar no Brasil é o aumento da inflação, que proporciona a elevação dos preços dos produtos, reduzindo a variedade de alimentos que podem ser comprados por pessoas de condição social inferior. O aumento do valor da cesta básica, em dezembro de 2017, ilustra isso. Como essa subida do preço da cesta, que alcançou um valor maior que quarenta porcento do valor do salário mínimo, prejudicando mais da metade da população brasileira que não ganha nem um salário. Dessa maneira, criar planos de controle da inflação para evitar o aumento de preço é fundamental. Diante do exposto, para garantir a segurança alimentar no Brasil, proporcionando melhores oportunidades de usufruto desse direito, é imprescindível que o Ministério da Fazenda, através de uma política de redução fiscal, estimule o estabelecimento das novas empresas que surgem diariamente no Brasil, visando uma maior oferta de emprego para a população. Outrossim, o Governo Federal necessita reduzir os gastos públicos, cortando aquilo que for desnecessário - como os auxílios financeiros dados aos membros dos poderes legislativo e judiciário, para ajudar no controle da inflação e consequente diminuição dos preços dos produtos. Agindo assim, evitar-se-á a volta do Brasil ao mapa da fome, e a população poderá desfrutar do prazer de possuir uma nutrição de correta.