As novidades tecnológicas do século XVIII e os numerosos casos de êxodo rural permitiram ao homem um novo estilo de vida. As populações que, até então, sobreviviam por meio da economia de subsistência tiveram, nos meios urbanos, que aprender a lidar com o capitalismo, que ascendia naquele tempo. Salários baixíssimos e o precário planejamento das cidades trouxeram à população uma péssima condição de vida, que resulta até hoje em disfunções como a insegurança alimentar. No Brasil, mais de 50 milhões de pessoas já sofreram com esse problema, o que contraria a lei, cuja garante a todos o acesso a alimentos com qualidade. Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, dizia que o discurso político sobre democracia e liberdade soa extremamente falso, pois em territórios subdesenvolvidos, milhares de pessoas carregam a fome em suas costas e não há vozes ativas que lutem para mudar tal situação. A comprovar-se tal fato, o Palácio do Planalto registrou, em 2009, que mais de 30% dos brasileiros sofriam com esse problema, e em 2013, os números registravam 8% a menos dos casos, nível ainda considerado alarmante, o que demonstra gigantescas falhas na manutenção do cuidado com a população. Entretanto, não só em quantidade esse percentual deve ser medido, mas também em qualidade. Segundo a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), todo cidadão tem como direito a alimentação permanente e suficiente, sendo estas respeitáveis à economia e realizados de maneira sustentável, comprovando a urgência para que a situação brasileira seja mudada, pois em diversas propriedades rurais são utilizados agrotóxicos que prejudicam o meio ambiente e a situação da vida dos brasileiros. Diante dos fatos supracitados, percebe-se a necessidade de realizar práticas que decresçam o número de cidadãos da nação verde-amarela em extrema insuficiência alimentar, mas que também melhorem os alimentos cujos a população tem acesso. O Ministério da Fazenda, juntamente do Ministério da Saúde, devem garantir que essa segurança seja cumprida no Brasil por meio da lei que, já existente, deve ser cumprida, o que pode ser realizado através do investimento na agricultura orgânica e, com apoio da mídia, demonstre o quão necessária é a mudança, a fim de existir uma população mais saudável e, em um futuro mais longínquo, o fim da situação precária que leva muitos lugares do Brasil e do mundo a enfrentarem a fome.