Direito a alimentação saudável Ter segurança de acesso à alimentação adequada é um requisito básico para uma sociedade saudável. Por conseguinte, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos incluiu em seu artigo vinte e cinco, o direito de todo cidadão a uma alimentação adequada. Entretanto, esse fato está distante de se tornar realidade. Segundo o IBGE, a quantidade de pessoas adultas que estão acima do peso representa mais de 50% de seu número total. Como resultado, muitas pessoas estão sendo acometidas com doenças diretamente associadas à obesidade como diabetes, cardiopatias e até alguns tipos de câncer. Isso ilustra o quanto as pessoas estão vulneráveis a informações erradas acerca de alimentação saudável e pouco dispostas a mudarem estilos de vida. Embora o agronegócio brasileiro apresente superávits anuais, colocando o Brasil em destaque como grande produtor no mundo é inegável a grande quantidade de agrotóxico utilizado na produção de alimentos consumidos diariamente pelas pessoas. Certamente, a ANVISA cumpre parcialmente seu papel fiscalizador frente aos excessos de agrotóxicos, no entanto, é impossível realizar análise de todo tipo de alimento que chega nas mesas das pessoas. Enfim, a segurança alimentar é algo que ainda não se tem plenamente, sobretudo nesses dias em que os alimentos industrializados e com alta taxa de agrotóxicos são os mais abundantes e procurados. Dessa maneira, os governos tripartites têm papel importante nas ações de divulgação junto aos diversos meios de comunicação,como internet, televisão e rádios, informando as pessoas acerca da importância da alimentação saudável com incentivo ao uso de alimentos orgânicos. Poderiam também incentivar criação de hortas com produtos orgânicos em escolas e postos de saúde com capacitação dos profissionais envolvidos.