Ao afirmar que “Estamos condenados à liberdade”, o filósofo Jean Sartre direciona esse pensamento para uma vertente de questionamentos. Essa ideia quando explorada no ramo alimentício expõe dúvidas relacionais à segurança desses produtos. E essa insegurança se dá devido à produção em série, direcionada apenas aos fins lucrativos, o que ameaça o bem-estar da população. Sabe-se que a Revolução Industrial, iniciada na França, no século XVIII, deu o pontapé inicial na busca por maneiras efetivas de produção de alimentos. Visto que a teoria Malthusiana ascendia, e a própria apontava um crescimento de progressão aritmético dos alimentos ao passo que a população crescia em progressão geométrica. Dessa forma, hoje pode-se perceber, ainda que com pontos negativos, resultados desse trabalho, em especial, por trazer danos ao meio ambiente. Além disso, a Associação dos Nutricionistas de São Paulo adverte os possíveis malefícios de uma má alimentação, principalmente a que possui teores calóricos acima do desejável. Eles apontam que é necessário avaliar a quantidade a ser ingerida, além de estar seguro da procedência desses alimentos. Tais cuidados devem ser tomados para evitar o consumo de agrotóxicos existentes nesses produtos. Para uma possível melhora na segurança do povo brasileiro quanto ao consumo alimentar, sugere-se a adoção de uma postura crítica. Logo, devem haver campanhas de incentivo nas Escolas, através de palestras que mostrem os pontos positivos de uma alimentação equilibrada, ministradas por nutricionistas e agrônomos, também apontando os processos de feitoria de tais produtos. Para que essa ideia seja difundida em todos os segmentos onde os estudantes forem inseridos, e dessa forma, possa ser fortalecidos conceitos, através do conhecimento.